terça-feira, 25 de novembro de 2008

l.entese.mo?


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Once Upon A Time

Uma fascinante fábula, com macacos bebes abandonados, crocodilos, hipopótamos, uma bruxa e muita magia. Breve nos melhores cinemas.


Once upon a time... from Capucha on Vimeo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O que pode ser mais fofo do que um desfile de Lego?

Um desfile do Jean-Charles de Castelbajac para a Lego. Reparem na nossa
MT de amarelo e smile no cabelo. ;-)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mãe Dinah










O site Akinator é praticamente o oráculo da internet, pense em um personagem, real ou não, que ele descobre quem é. Já tentei quase 30 vezes e ele adivinhou todas! Tentaê.

http://www.devinettor.com/aki_en/

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Jabuticabas e um pouco de lucidez

Descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial.

Rubem Alves é Rei Nu na veia. ;-)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

frase de msn da semana

marryChristmas says: (19:09:54)
hj eu vou atualizar minha vida sexual

a.mym.inniem.ouse

nada de novo corte de cabelo, segue uma foto dela aos 6 anos


Painel essencial

Site produzido pela operadora de celular Sprint, com informações essenciais para o bom andamento do seu dia, como por exemplo, quantas toneladas de ovos estão sendo produzidas neste exato momento.



http://now.sprint.com/widget/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Da série por que ninguém pensou nisso antes


O que Angelina Jolie, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Bono têm em comum? Segundo o publicitário sueco Dag Söderberg eles são como mensageiros de Deus em suas ações. Pensando assim, Dag lançou uma versão ultramoderna da Bíblia, intitulada Bible Illuminated: The Book, trazendo o Novo e o Antigo Testamentos em um formato de revista onde cada passagem bíblica é ilustrada com fotos de famosos (que todos estão ansiosos para ver!), de anônimos e de situações reais. As fotos são chamativas e o resultado é uma publicação realmente atraente.

Depois do grande sucesso na Suécia, o Novo Testamento já pode ser comprado nos EUA (na Amazon, a US$ 35). A chegada por lá do Velho Testamento está prevista para março de 2009. Por enquanto não há data confirmada para a chegada ao Brasil.

vai aqui: www.illuminatedworld.com.

Let the music play on


Diana Campanella é uma artista americana multimídia que acredita no Segredo Revelado, na metafísica, na estamina, em sua energia contagiante e fez mais de 400 vídeos como este e colocou no youtube. Sua dança é uma mescla de jazz dos anos 80 com uma pitada de Zé Celso Martinez Corrêa (eer, fui boazinha hehe). Diana é definitivamente a nova musa do collant de lycra da internet. Enjoy the double dose!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Gum Election






















Gum Election é um projeto de arte de guerrilha que começou em Nova York em outubro deste ano. A idéia é encorajar as pessoas a votarem e ao mesmo tempo não jogar suas gomas de mascar nas ruas da cidade. É só colar no rosto do candidato que você acha que sucks the most. Idéia duplamente boa e itinerante. É só adaptar as carinhas para as próximas eleições.

É assim que a gente pensa



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Never gonna give u up, never gonna make u cry


achei gênio.

Vote Starbucks on Nov. 4th

A BBDO produziu esse filme para a Starbucks, convidando os americanos a votarem. Quem exercer a cidadania, ganha um café grátis neste 4 de Novembro. Double whipped vanilla non-fat mochachino? Talvez não, mas um bom incentivo de qualquer modo, né?



domingo, 2 de novembro de 2008

Dúvidas

Caro Mercado Livre,

Sou uma grande admiradora do serviço por vocês prestado, que me permite comprar com economia e confiança todo tipo de produto, de uísques a eletrônicos, todos vindos do Paraná. Resolvi que estava na hora de dar o próximo passo no aproveitamento de seu valioso serviço e vender, eu também, algum produto em seu site. Em particular, eu gostaria de leiloar minha alma.

Lendo o regulamento do seu site com atenção, não encontrei nada que proibisse, explicitamente, a negociação de almas; entretanto, um ítem no regulamento deixava claro que é contra a política do site a venda de partes do corpo. E é justo aí que reside a minha dúvida.

O site mercadolivre.com.br considera que a alma é uma parte do corpo, ou um processo que emerge de interações químicas e fisiológicas do corpo e que é portanto indissociável deste, não sendo portanto vendável segundo o regulamento; ou é a opinião do site que a alma é uma entidade metafísica que transcende a matéria, tendo portanto uma existência independente do corpo e de tudo aquilo que é físico - embora esteja ligada, de alguma maneira, aos fenômenos corporais - e que portanto sua negociação seria aceitável no âmbito das normas do site? Gostaria de saber, também, se poderia usar do serviço mercadopago, que só libera o pagamento depois que o produto foi recebido, e se nesse caso seria preciso emitir nota fiscal.

Atenciosamente,

Simpsonize-se














Você é tão fã dos Simpsons que daria tudo para se ver no desenho? O site Simpsonize Me te transforma em um personagem do Simpsons automaticamente. Ele analisa as suas características básicas a partir de uma foto que você envia, pede algumas informações e manda bala. Vai lá.

"Dã" digital

Os jantares em família durante a semana são a versão contemporânea dos almoços de domingo. Uma escolha muito menos conflitiva, já que os dias de semana são muitos e o domingo é só um. Uma fórmula inteligente para amenizar as disputas entre sogras e salvar o fim de semana. Mas se a data semanal mudou, o formato conceitual continua absolutamente o mesmo. Uma bagunça incontrolável. Mulheres na copa ou cozinha, homens na sala de jantar e crianças no quarto de TV.

As mulheres fofocam, filosofam, trocam idéias de trabalho, filhos e casa. Depois de algum tempo concluem que o papel da mulher moderna é impossível de ser cumprido. Mãe presente, esposa carinhosa, dona de casa eficiente, executiva competente e amante caliente. Não posso opinar por que não sou mãe ;). Portanto, sempre que este debate começa na ala feminina, eu invento uma desculpa para me retirar sutilmente e dar uma espiadinha no assunto da ala masculina.

Os homens geralmente falam sobre coisas mais macro. Desde o desempenho do Corinthians no Brasileirão até os reflexos da crise econômica no dia a dia das empresas. E é justamente a migração do primeiro assunto para o segundo, sem qualquer prejuízo à linha de raciocínio, o que mais me impressiona. Parece que existem estatísticas que provam que quando o Corinthians perde, a produção cai. Depois de alguns goles a conversa vira piada e vou para a sala de TV interagir com a criançada.

Encontro a sala silenciosa, sem nenhuma briga e ninguém se estapeando. Entro com a impressão de que a nova geração é muito mais civilizada do que a minha. Observo que todas as crianças, sem exceção, têm algum aparelhinho nas mãos. DSs, celulares multimídia, PSPs, Ipods ou notebooks. Não há qualquer possibilidade de interação comigo a não ser que eu mande um sms coletivo. Decido testar. Seis celulares tocam quase simultaneamente diferentes hits de Hannah Montana, High School Musical e hino do Santos. Os seis habitantes da sala olham pra mim com cara de “dã”, mas ninguém se digna a responder o meu “Oi” digital.

Esse meio minuto de rejeição eletrônica foi quase tão devastador quanto o pé na bunda analógico que uma vez levei de um gatinho da faculdade. Antes de ser forçada a me retirar da sala de TV, penso em fazer um sermão sobre o fim do mundo. Sim, s o b r e o f i m d o m u n d o mesmo. Aqueles seres sem coração, podem um dia entrar para a alta cúpula do serviço secreto de um país qualquer e tratar o mundo como seu brinquedinho particular. Levanto do sofá, encho o pulmão de ar e antes de começar o discurso, olho novamente para eles com um ar defensivo de superioridade. Todos retribuem meu olhar endiabrado com sorrisos angelicais honestíssimos. Esvaziaram-se as palavras e o pulmão. Só me restava rir do meu próprio surto consciente de baixa auto-estima.

Desarmada, digito dois lembrete no Outlook mobile do meu celular. O primeiro, marcar urgentemente uma sessão extra com a minha psicóloga. O segundo, convidar a Maria para um macarrão na minha casa para a gente abrir a última fase do Mario Kart no Wii. Temos que conseguir antes de encontrar o Gu, meu cunhado, no jantar da semana que vem. Fiquei sabendo que ele já virou pró e tá se achando.

Cheers.

sábado, 1 de novembro de 2008

Nostradamus

Carta enviada por Bill Bernbach ao seu então chefe na Grey Advertising.

Nova York, 15 de maio de 1947

Caro senhor:

Nossa agência está crescendo. Isso é motivo para nos deixar satisfeitos, mas também para nos preocupar. Eu não me importo de dizer que estou profundamente preocupado. Estou preocupado de cairmos na armadilha da grandeza, de abordarmos técnicas em vez de essências, de seguirmos o curso da história em vez de criá-lo, de estarmos sendo dominados por superficialidades em vez de nos apoiarmos em princípios sólidos. Eu temo que nossas artérias criativas comecem a se solidificar. Existem muitos ótimos especialistas em publicidade. Infelizmente, eles só falam da melhor parte do assunto. Eles conhecem todas as regras e podem dizer a você se as pessoas em um determinado anúncio conquistarão um número maior de clientes entre os leitores de uma publicação. Eles são capazes de lhe dizer se uma sentença deve ser extensa ou breve. Podem dizer de que forma fragmentar um texto a fim de torná-lo mais atraente. Eles podem lhe dar fatos e mais fatos. São os cientistas da publicidade. Só há um pequeno empecilho. Publicidade é fundamentalmente persuasão e persuasão não é uma ciência e sim uma arte. É aquela faísca criativa de que sou tão orgulhoso em nossa agência e que eu estou tão desesperadamente amedrontado de perder. Eu não quero acadêmicos. Eu não quero cientistas. Eu não quero pessoas que façam coisas certas e sim gente que faça coisas inspiradoras. No ano passado, eu devo ter entrevistado cerca de oitenta profissionais - redatores e diretores de arte. Muitos eram de agências supostamente poderosas. Foi espantoso ver como eram poucas as pessoas verdadeiramente criativas. Claro, elas tinham experiência em propaganda. Sim, elas estavam a par das técnicas publicitárias. Mas olhe além da técnica e o que é que você encontra? Uma mesmice, um cansaço mental, uma mediocridade de idéias. Mas essas pessoas poderiam justificar cada anúncio baseadas no argumento de que obedecem às regras da propaganda. É como venerar um ritual em vez de Deus. Tudo isso não é para dizer que a técnica não é importante. Habilidade técnica superior torna um homem bom melhor ainda. O perigo é a preocupação excessiva com a habilidade técnica e o erro de confundi-la com o talento criativo. O risco está na tentação de comprar indivíduos padronizados que têm uma fórmula para a propaganda. O risco está na tendência natural de se ir atrás do talento comprovado, aquele que não nos deixa fora da competição, mas certamente nos fará parecer com todos os outros. Se vamos avançar, devemos exibir uma personalidade distinta. Devemos desenvolver nossa filosofia e não a filosofia publicitária de outros imposta a nós. Deixe-nos traçar nossos caminhos. Deixe-nos provar para o mundo que bom gosto, boa arte e boa redação podem ser bons de venda.

Respeitosamente,

Bill Bernbach

Essa carta foi enviada pelo publicitário americano William (Bill) Bernbach ao seu chefe na Grey Advertising, agência em que trabalhava. Quatro meses mais tarde, não tendo recebido qualquer resposta, fundou a DDB - Doyle Dane Bernbach, considerada quase que unanimamente a agência mais criativa de toda a história da propaganda mundial.