5 Hotéis na Vieira Souto? Ha Ha. Já era.

O Google em parceria com a Hasbro, fabricante do Monopoly (ou Banco Imobiliário aqui no Brasil), criou a versão online do velho jogo para as tardes chuvosas na praia.

Com uma diferença, é claro: o tabuleiro não se restringe aos caríssimos metros quadrados da Vieira Souto, Av. Paulista ou Av. Pacaembu. Com Google Maps, pode-se comprar qualquer rua em qualquer lugar do mundo. SIM. EM 3D.

E se o seu maior adversário era aquele seu vizinho de porta, que não perdia a chance de te cobrar o aluguel das 50 casinhas estratégicamente espalhadas, guess what? Ele também já era.

Na versão online, os adversários e as casinhas estão estratégicamente espalhados pelo mundo, criando o maior torneio de Monopoly jamais visto. E para que servem as humildes casinhas se com míseros US$ 3 Milhões você pode ter castelos, arranha-céus e até um estádio de Futebol?

PS: Levante a mão quem ainda tem alguma dúvida sobre ON=OFF.

Software versus Hardware

Pra quem não sabe a diferença entre hardware e software.

Software é a parte que você xinga.

Hardware é a parte que você chuta.

(Boa Eder :) )

A Transparência, o Excesso de Informação e o Kanye West

Duas informações complementares me chamaram a atenção nesta semana:

1) Avalanche de informação
No relatório "Trend Report 2010", identifica-se de diversas formas que o consumidor vive uma grande avalanche de informação e a utiliza como um indicador de status. Não importa a qualidade, a veracidade ou a profundidade da informação. Conhecê-la mesmo que superficialmente e repassá-la, hoje é sinal de status e fonte de entretenimento.

2) Triunfo da transparência
Concomitante a essa tendência existe outra perigosíssima: o triunfo da transparência pelos consumidores. Com voz ativa na rede os consumidores se valem de um benefício, que pode ser uma grande dor de cabeça para as empresas: relatos de suas experiências com produtos em real time.
Não dá mais pra esconder que o primeiro lote de um produto foi vendido com problema. Posts no twitter, facebook, blogs ou até comunidades no orkut (que sim, ainda funciona muito bem para o povão brasileiro) serão o veículo da "desgraça" da empresa que errou.

O que fazer? Ser direto e honesto com o consumidor. Quanto mais "disfarce", maior a indiferença que a sua marca receberá do consumidor. E a indiferença sim, pode matar um produto. Será a informação deletada no meio da avalanche.

Considerando tudo isso, a Apple agiu rápido nesta semana, nos EUA contra o lançamento do Windows 7. No filme abaixo, ela se vale da percepção ruim do lançamento das outras versões do produto da Microsoft.

http://link.brightcove.com/services/player/bcpid1315793544?bctid=46374378001

Todo mundo já viveu alguma expectativa e decepção com o produto e se elas não foram bem combatidas, o espaço para o ataque da concorrência está aberto.

Sabemos que o índice de rejeição do Windows não é de 100%, mas no meio da overdose de informação, uma má notícia re-twitada várias vezes faz de uma simples percepção ruim, uma verdade absoluta difícil de combater. Todo cuidado é pouco para seu produto não ganhar um RIP, como o Kanye West.

Rei Nu para WWF

To our friends at WWF - We are so honored to have the opportunity to work for such an amazing organization.